Escrevo ainda sob o impacto das imagens de ontem.
E verifico que a beleza do ser humano está em transformar idéias em algo que se pode compartilhar com todos.
A arte torna isso possível.
É como uma porta que se abre para alma humana, trazendo e desvelando emoções até então guardadas no mais fundo da alma.
Mas isso, eu sei, vocês diriam, é óbvio.
Não, não é tão óbviio quanto todos imaginam.
Nos dias de hoje a sutileza deu lugar à barbárie de rótulos e marcas.
Pessoas já não pessoas.
Pessoas são maridos, esposas, amantes, filhos, colaboradores, empregados, empresários, políticos - qualquer substantivo que dê uma qualificação ao indivíduo.
Por isso, a pergunta que não cala - a vida continua - é novamente colocada diante de nós como uma balsa diante do naúfrago.
E o que você espera como resposta?
Pessoas já não pessoas.
Pessoas são maridos, esposas, amantes, filhos, colaboradores, empregados, empresários, políticos - qualquer substantivo que dê uma qualificação ao indivíduo.
Por isso, a pergunta que não cala - a vida continua - é novamente colocada diante de nós como uma balsa diante do naúfrago.
E o que você espera como resposta?