É com alegria que reproduzo este texto em meu blog. Considero esse blogueiro como um irmão de pensamento. Quando o leio, sinto que não estou sozinha neste mundo de tanta perversidade ética.
De tempos em tempos você consegue saber do que são feitas as pessoas. Essa charge de Bruno, reproduzida no Vermelho nos dá um bom termômetro da falácia que são as relações patrão-empregado (hoje carinhosamente chamado de "colaborador") diante da primeira crise.
Claro, aqui naturalmente estou dizendo do grande empresário safado. Que não se doam os pequenos empregadores, que trabalham duro e chegam ao final do mês com uma dificuldade imensa de pagar o salário de seu funcionário. Nem me refiro ao grande que cumpre seus deveres. Raros, mas existem.
Falo da maior parte do PIB da FIESP que sempre que pode, mostra suas garras, faz chantagem, coloca a empregabilidade e consequentemente a economia do país em perigo, em virtude de seu narcisismo. Da sua ânsia em manter intacta sua margem de lucro.
Que obriga o governo a abaixar impostos mas sonega descaradamente, envia dinheiro para paraísos fiscais, faz descaminho, contrabando, ajuda a repressão da ditadura. Trata o cidadão comum como se fosse objeto. Compra e revende mercadoria roubada, comercializa mercadoria falsificada. Contrata funcionários através de empresas fantasmas com o único intuito de lhe vilipendiar seus direitos.
Falo do grande, que usa o artifício da crise pra demitir, cortar salários e para sí, ficar tudo bem. Com isso, aumenta a crise e leva toda a nação ao desepero.
Falo deste pilantra, que, estivéssemos sob os augúrios de Mao Tsé, seria enfileirado no paredão por ser nocivo para a socieade mas que em nosso país, consegue generosos habeas corpus das instâncias superiores de nossos tribunais, por não "representarem perigo para a sociedade".
Falo DESTE crápula, que infelizmente, consegue a simpatia de muita gente e inúmeros defensores. É tido como um grande produtor de riquezas e não como um bandido.
Valeu, amigo!