terça-feira, 21 de junho de 2011

Deu no IG: "A Petrobras foi a companhia que registrou maior queda de valor de mercado até agora no segundo trimestre deste ano entre todas as companhias abertas da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento da Economática."

Texto arrasa com a empresa e os comentários vão atrás como gado sendo tocado pelos peões.

Falta massa crítica.

Falta capacidade pra olhar o mundo como uma esfera onde todos estão interconectados sob todos os aspectos.

Já não há para onde fugir sem ser molestado pelos tentáculos do grande capital especulativo que joga com as sociedades, destruindo suas culturas, esperanças e a sustentabilidade de toda uma população.

É tão óbvio que chega a ser patético ter que escrever sobre isso.

Nos últimos 6 meses, o que mais se viu foi a queda dos títulos das dívidas publicas dos EUA e países europeus, em especial do PIEG - Portugal, Irlanda, Espanha e Grécia.

Na semana passada, um fato histórico: o risco Brasil era MENOR que o americano.

As praças foram ocupadas na Espanha por quase um mês, em protesto contra política recessiva ditada pelo FMI - que nós tanto sofremos por anos e implantada pelo PPSOE de Zapatero ( alô Dilma! não caia nessa! fora política recessiva! por favor, baixe esses juros!)

Na Grécia e em Portugal, milhares foram às ruas pelo mesmo motivo que na Espanha.

Em março, a maior parte das empresas estrangeiras fecha o ano contábil, elaborando seus balanços e contabilizando seus resultados que, ao que parece, não foram tão auspiciosos.

A Europa, com medo da derrubada do euro e de seu complexo sistema financeiro, luta desesperadamente para salvar o PIEG com novos empréstimos a troco de mais políticas recessivas.

Diante deste cenário, é fácil entender a queda no valor de mercado da Petrobras: venda de posições para realização de lucros e queda na compra de novas opções.

A ciranda do capital que roda pelo mundo está sempre atrás de oportunidades para maximar cada vez mais seus ganhos. Agora é vez de ganhar com os juros das dívidas de PIEG que, para esta lógica de acumulação, é melhor do que esperar os frutos de uma produção.

Observa-se que as perdas também foram em outras empresas, como Vale, OGX, Sadia.

Logo, a estupidez toma conta da imprensa em todos os lados e contamina os leitores através de uma meia verdade.

Argumentar que a ingerência do Governo Federal na Petrobras é a responsável pela queda do valor de mercado é de tamanha má-fé posto que essa situação existe desde sua criação há mais de 50 anos...

Dizer que o Governo aparelha a empresa com seus quadros, é esquecer a "invasão" de militares completamente desqualificados durante a ditadura.

Esse é apenas um exemplo de como a mídia se comporta diante das notícias.

Construa a sua informação!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Recado

"Em qualquer mandato que o PT exercer tem que estar a semente da transformação, e não da acomodação. Essa é a grande questão para o nosso partido."

domingo, 29 de maio de 2011

Uma revolução?

"Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir"

Sim, qual o sonho que restou nos últimos anos?

O deus-mercado nos oferece dinheiro, status, carros potentes, Ipad´s.

Mas, agora percebemos que nada disso nos basta.

Queremos o sonho - a possibilidade de buscar algo maior que está além do que nem memso sabemos.

Não precisamos de certezas.

Não precisamos de caminhos pavimentados.

Queremos a chance de errar, porque não?

Queremos recomeçar o dia.

E viver; viver muito.

Por que a vida é sonho, escreveu um antigo poeta.

Se não há sonho, não há do que viver.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Entre verdades e mentiras





Cada guerra é precedida por uma mentira dos meios de comunicação de massa. Hoje Bush ameaça a Venezuela e o Equador. Amanhã será o Irã? E depois, quem mais?

(...) Recordemos simplesmente quantas vezes os mesmos Estados Unidos e os mesmos meios já nos manipularam.

Cada grande guerra se “justifica” pelo que mais tarde (demasiado tarde) aparecerá como uma simples desinformação. Um rápido inventário:

1) Vietnã (1964-1975)
Mentira midiática: Nos dias 2 e 3 de agosto o Vietnã do Norte teria atacado dois barcos dos Estados Unidos na baía de Tonkin.
O que se saberá mais tarde: Esse ataque não aconteceu. Foi uma invenção da Casa Branca.
Verdadeiro objetivo: Impedir a independência de Vietnã e manter o domínio dos Estados Unidos na região
Conseqüências: Milhões de vítimas, malformações genéticas (agente laranja), enormes problemas sociais.

2) Granada (1983)
Mentira midiática:: A pequena ilha do Caribe foi acusada de que nela se construía uma base militar soviética e de trazer perigo à vida de médicos americanos.
O que se saberá mais tarde: Absolutamente falso. O Presidente Reagan inventou esses pretextos.
Verdadeiro objetivo: Impedir as reformas sociais e democráticas do premiê Bishop (depois assassinado)
Conseqüências: Brutal repressão e restabelecimento da tutela de Washington.

3) Panamá (1989)
Mentira midiática: A invasão tinha o objetivo de prender o presidente Noriega por tráfico de drogas.
O que se saberá mais tarde: Formado pela CIA o presidente Noriega reclamava a soberania ao fim do acordo do canal, o que era intolerável para os Estados Unidos.
Verdadeiro objetivo: Manter o controle dos Estados Unidos sobre essa estratégica via de comunicação.
Conseqüências: Os bombardeios dos Estados Unidos mataram entre 2 e 4 mil civis, ignorados pelos meios.

4) Iraque (1991)
Mentira midiática: Os iraquianos teriam destruído parte da maternidade da cidade de Kuwait.
O que se saberá mais tarde: Invenção total da agência publicitária Hill e Knowlton, paga pelo emir de Kuwait.
Verdadeiro objetivo: Impedir que o Oriente Médio resista a Israel e se comporte com independência em relação aos Estados Unidos.
Conseqüências: Inumeráveis vítimas da guerra, depois um longo embargo, inclusive de medicamentos.

5) Somália (1993)
Mentira midiática: O senhor Kouchner aparece na cena como herói de uma intervenção humanitária.
O que se saberá mais tarde: Quatro sociedades americanas tinham comprado uma quarta parte do subsolo somali, rico em petróleo.
Verdadeiro objetivo: Controlar uma região militarmente estratégica.
Conseqüências: Não conseguindo controlar a região os Estados Unidos a manterão num prolongado caos.

6) Bósnia (1992-1995)
Mentira midiática: A empresa americana Ruder Finn e Bernard Kouchner divulga a existência de campos de extermínio sérvios.
O que se saberá mais tarde: Ruder Finn e Kouchner mentiram. Eram apenas campos de prisioneiros. O presidente muçulmano Izetbegovic o admitiu.
Verdadeiro objetivo: Quebrar uma Iugoslávia demasiado esquerdista, eliminar seu sistema social, submeter a zona às multinacionais, controlar o Danúbio e as estratégicas rotas dos Bálcãs.
Conseqüências: Quatro atrozes anos de guerra para todas as nacionalidades (muçulmanos, sérvios, croatas). Provocada por Berlin, prolongada por Washington.

7) Iugoslávia (1999)
Mentira midiática: Os sérvios cometem um genocídio contra os albaneses do Kosovo.
O que se saberá mais tarde: Pura e simples invenção da OTAN como o reconheceu Jaime Shea, seu porta-voz oficial.
Verdadeiro objetivo: Impor o domínio da OTAN nos Bálcãs e sua transformação em polícia do mundo. Instalar uma base militar americana no Kosovo.
Conseqüências: Duas mil vítimas dos bombardeios da OTAN. Limpeza étnica de Kosovo pelo UCK, protegido pela OTAN.

8) Afeganistão (2001)
Mentira midiática: Bush pretende vingar o 11 de setembro e capturar Bin Laden
O que se saberá mais tarde: Não existe nenhuma prova da existência dessa rede. Além disso, os talibãs tinham proposto extraditar Bin Laden.
Verdadeiro objetivo: Controlar militarmente o centro estratégico da Ásia, construir um oleoduto que permitisse controlar o abastecimento energético do sul da Ásia.
Conseqüências: Ocupação extremamente prolongada e grande aumento da produção e tráfico de ópio.

9) Iraque (2003)
Mentira midiática:: Saddam teria perigosas armas de destruição, afirmou Colin Powell nas Nações Unidas, mostrando provas.
O que se saberá mais tarde: A Casa Branca ordenou falsificar esses relatórios (assunto Libby) ou fabricá-los.
Verdadeiro objetivo: Controlar todo o petróleo e chantagear seus rivais; Europa, Japão, China…
Conseqüências: Iraque submerso na barbárie, as mulheres devolvidas à submissão e ao obscurantismo.

10) Venezuela – Equador (2008?)
Mentira midiática: Chávez apoiaria o terrorismo, importaria armas, seria um ditador (o pretexto definitivo parece não ter sido escolhido ainda).
Verdadeiro objetivo: As multinacionais querem seguir com o controle petroleiro e de outras riquezas de toda América Latina, temem a libertação social e democrática do continente.
Conseqüências: Washington empreende uma guerra global contra o continente: golpes de estado, sabotagens econômicas, chantagens, estabelecimento de bases militares próximas às riquezas naturais.

Fonte
http://blogdomello.blogspot.com/

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pra parar um pouco



Tudo aquilo que alguém diz que é urgente, sempre é algo que alguem deixou de fazer em tempo hábil e quer que você faça em tempo recorde"

A verdade, por mim mesma



A verdade é aquela que te liberta de qualquer prisão, seja ela física, moral ou da consciência. A verdade não é única; ela é um conceito pelo qual lutamos por ser essencial à sobrevivência digna do ser humano. E onde está a verdade? Sinceramente, essa resposta não saberia oferecer a quem lerá este tópico, porque ela nunca está onde queremos que ela esteja. Não que a verdade se esconda... mas acredito que ela fica bem em frente, próxima de nossas mãos e consciências.