sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sonho, utopia

Um mundo de paz; sem fúria.
Um mundo de amor; sem indiferença.
Um mundo de alegria; sem desespero.
Um mundo de fé; sem incerteza.
Um mundo de caridade; sem egoísmo.
Um mundo de tolerância; sem arrogância.
Um mundo de almas; sem matéria.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Não sei, mas


A vida é como uma caminhada - esta é a afirmativa mais comum.
É como um tratado que é inserido em nossa mente e que no faz ir pela estrada.

Ora andamos para frente, outras retrocedemos para apanhar ou fazer o que deixamos de cumprir.

Viver tem etapas, tempos, movimentos, espaços.



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Obrigada por tudo


Hoje, eu tenho tanto pra te agradecer, meu Deus. Mas como não sei o que escrever, vou deixar aqui esta bonita mensagem da Joanna de Angelis:
Nunca percas a esperança.
Haja o que houver, permanece confiando.
Se tudo estiver contra e o insucesso te ameaçar com o desespero,
ainda aí espera a divina ajuda.
Somente nos acontece o que será melhor para nós.
A lei de Deus é lei de amor.
Tudo pode, tudo faz.
Quando pensares que o socorro não te chegará a tempo,
descobrirás, alegre, que ele te alcançou minutos antes do desastre.
Quem se desepera já perdeu parte da luta que irá travar, avançando prejudicado.
Vida Feliz, Psicografia de Divaldo P. Franco
Jesus, Mestre Amado, obrigada por velar por mim, ainda que eu não possa te perceber.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O desepero de uma mulher


Ontem na televisão vi uma notícia triste: uma mulher matou parte de sua família - marido, irmã e sobrinha. Motivo: endividada devido a problemas financeiros na empresa de sua propriedade, perdeu a fé, a esperança e o juízo.


Ela também tentou acabar com sua própria vida, mas não obteve sucesso. Está ferida, arrependida e viva para lembrar não só da dor do seu abandono como a perda das pessoas queridas.


Este é o nosso mundo. Fico a cismar nas tantas portas que esta mulher bateu em busca de auxílio, mas ninguém lhe deu uma oportunidade.


Aos poucos, como se lê nas cartas, ela revolve seu passado e lembra das muitas lutas que teve de travar com os obstáculos da vida. Lembra da mãe que não fora tão amorosa, do pai que lhe faltou. Por isso exalta o irmão que é mais forte para resistir aos percalços de uma terra árida de sentimentos.


Sim, ela é uma mulher e precisa de proteção, mas isto lhe negam.


Logo, vem a única saída como possibilidade de salvaguardar sua honra e a daqueles a quem mais ama: a morte.


Já não existe mais coração, razão, cérebro - ela é uma massa amorfa de pensamentos desencontrados e desconctados.


Peço a Deus que a abençoe e Lhe ajude neste momento.


Digo a você, minha querida, que não estás só. Existem tantas sobreviventes como você...


Agora é refazer a vida, sair deste atoleiro psicológico e rezar por aqueles que agora estão ao lado de Deus.


Creia que a vida continua e eles te perdoam.


Siga em frente e não se ache menor do que ninguém.


Busque ser útil aos outros.


Faça o bem sempre que puderes.


Por fim, você será eternamente minha irmã de coração...

sábado, 11 de abril de 2009

Um homem diante dos seus carrascos


No dia 22 de abril de 2009 um homem se apresentou diante um Tribunal. Fato corriqueiro, pois desde que o ser humano se organiza em tribos, grupos, sociedades, países nós nos entrejulgamos e estabelecemos os parâmetros do que é socialmente aceitável.


Evoluímos bastante: já não oferecemos nossos inimigos aos deuses nem às fogueiras da inquisição, entretanto, em nosso inconsciente sobrevive este instinto animalesco de matar.


Mas não se elimina a vida física do ser humano: se mata sua honra, sua dignidade.


Escrevo estas palavras em homenagem ao homem que foi ao tribunal no dia 22/4: Protógenes Queiroz.


Como escreveu o jornalista Vitor Hugo Soares:


Declamou o delegado Protógenes (poesia de Eduardo Alves Costa):


Querem meu verso de nariz para o ar, equilibrando a esfera,

enquanto alguém bate com a varinha para me por no compasso.

Pedem-me que não seja violento

e me mantenha equilibrado entre a forma e o fundo,

porque a platéia não deve sofrer emoções fortes...

Mas eu, nascido num tempo de sussurros,

tenho a voz contundente e por mais que me esforce

não sirvo para cantar no coro "...

Sei apenas tocar atabaques.

Assim, me perdoem os amantes e os arquitetos dos labirintos.

Que as senhoras se protejam com o xale e os corações delicados

se encostem na parede para fugir às correntes de ar

Bato no atabaque até estourar os tímpanos fracos

e chamo num grito de gozo as almas bravas para dançarmos juntos, mordidos pelas mentiras do mundo

com os nervos envenenados e a jugular aos pinotes"...


O condutor da Operação Satiagraha delimitou aí os campos em que se travaria a seguir o embate da Quarta-Feira Santa. Ah, o depoente não deixou passar em branco o registro emblemático da Paixão e da Páscoa logo de saída. Frisou exemplos de perseguições bíblicas, tentativas de transformar em criminoso e réu, quem tenta mostrar caminhos, ou apuram descaminhos no campo do interesse público - e denunciam a falta de ética e a corrupção das empresas, da política, dos governos.


"Hoje o povo enxerga tudo, não existem mais burros no Brasil, como muitos ainda imaginam", avisou Protógenes.


Em seis horas do interrogatório da CPI, Protógenes seguiu à risca os versos do poeta fluminense. Não permitiu, em nenhum momento, que - a começar pelo nada isento presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba, e seu sempre oscilante braço direito, o baiano Nelson Perllegrino (relator), que batiam mais insistentemente com a varinha dos amestradores -, o fizessem equilibrar a bolinha com o nariz levantado, como os bem treinados animais de circo.


Não cedeu nem às irônicas e, em geral egocêntricas, provocações do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) - escolada raposa política mal disfarçada pela rala penugem de tucano -, que cobrava com insistência que o depoente desse os "nomes aos bois e às manadas, como prometido". Mas não se diga, por injusto, que o delegado não deu informações relevantes na última quarta-feira.


A começar por uma das mais quentes pautas jornalísticas do dia, quando comunicou que, enquanto ele dava o seu depoimento em Brasília, colegas seus da PF o avisavam de que no Rio de Janeiro ocorria uma batida nas empresas do banqueiro Daniel Dantas, em cumprimento a mandado de busca e apreensão, "para obter os livros fiscais de registro obrigatório da contabilidade do Grupo Opportunity".


Ofereceu também preciosos detalhes do "Projeto Guarda-Chuva", elaborado em 1992, com a participação e a assinatura, segundo Protógenes, do hoje ministro Especial para Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, na época advogado de Dantas. O acordo previa a utilização do dinheiro dos fundos de pensão no programa do governo brasileiro de privatizações, principalmente em negócios relacionados com recursos nacionais. Entre estes, a Transposição das águas do Rio São Francisco.


Como se vê, fatos e nomes não faltam para quem deseja, de fato, buscar a verdade.


Fonte:http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3696322-EI13528,00-Protogenes+o+tocador+de+atabaque.html

terça-feira, 7 de abril de 2009


Como sempre, o blog Anais Politicos inovando em suas reportagens. Nesta aqui reproduzida ela fala de algo que me é tão caro: caridade.


E também serve de reflexão sobre o que é, na realidade, o capitalismo: sistema econômico egoísta, onde não há espaço para qualquer sentimento que seja humano.


Eis o artigo:



No NY Times saiu publicada a lista dos executivos mais bem pagos.

Convém lembrar o seguinte nesta lista. O CEO da Motorola, Sanjay Jha anunciou centenas de demissões ano passado por causa da chamada crise. Porém, recebeu 105 milhões de dólares entre salário e bônus no último ano.


Com uma conta bem grosseira, mas só para demonstrar a insanidade do sistema financeiro global, e a demência do que os estadunidenses se acostumaram a chamar de "livre mercado", o salário médio de um americano gira em torno dos 4300 dólares por mês. Isso para um cidadão que viva dignamente. Nem rico, nem pobre. Pois bem, com os ganhos anuais desse senhor da Motorola, cada um dos 400 demitidos de sua empresa poderiam ficar sem ganhar um centavo da empresa por 5 anos, e mesmo assim viverem decentemente.


Daí, eis que lançamos nossos olhares para o Brasil. Quanto ganharam no último ano os executivos da Embraer? Ou das empresas que têm os maiores PIB da FIESP. E quantos empregados foram demitidos para não deixar baixar a margem de lucro deles e dos acionistas?


Não seria uma obra verdadeiramente cristã topar receber um pouco menos de bônus ou aceitar que aquele excedente do capital bursátil pudesse ser direcionado para que os funcionários mantivessem o emprego e a economia continuasse girando, praticamente excluindo o aparecimento da tal crise?
Ou por acaso o principal da crise não ocorre por causa da baixa no consumo ocasionada ou pelo medo do desemprego, ou pelo próprio desemprego, em sí?


Agora vamos lá, quanto se gastou em publicidade no último ano uma companhia como a VW para vender seu Gol, contratando Gisele Bundchen e Sylvester Stallone como garotos propaganda?


O que você diria, o Gol venderia mais tendo esses dois no comercial de TV, ou venderia mais se toda dinheirama jogada fora em publicidade fantástica fosse direcionada a promover um desconto real no valor de cada automóvel? Você aceitaria não ver Gisele e Stallone na TV, nos outdoors e etc., para ter um desconto de 800 reais no seu carro durante um mês do ano?


E veja, não estou dizendo para acabar com os comerciais, o que desempregaria muita gente da publicidade. Estou apenas dizendo para racionalizar as campanhas. Mas daí significaria extinguir as festas promovidas, as viagens dos bacanas, os coquetéis e tudo aquilo que você sabe que tem mas eles nem mencionam quanto custa.


Verdade ou mentira que existe uma piscina de estupidez nesse capitalismo tão avançado dos países do G20?


Obama se disse escandalizado com a farra dos bônus e claro, pela lei, ele não pode cortá-los. A questão é, quem se importa?


domingo, 5 de abril de 2009


*Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.



Mas ele ainda quer saber: Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!*



Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'



MAS GOSTARIA DE ACRESTENTAR UM PENSAMENTO SOBRE ESTE RELATO, PORQUE ELE É MUITO REDUCIONISTA.



Claro que qualquer ser humano em perfeita condição mental vai dizer: quero ser feliz, mas a minha questão é: será que não há momentos em que precisamos manter nossa individualidade?



Quantas vezes abrimos mão de "ter a nossa razão" para abraçarmos a razão do outro só para evitarmos o conflito que, mais dia menos dia, vai acontecer?



Aí, ao olharmos para trás vemos o quanto de "nãos" deixamos de dizer, o quanto nos anulamos pra que o outro fosse feliz com a razão dele que, muitas vezes, nada tinha a ver com a nossa.



Não se trata de egoísmo nem de malcriação, mas de uma simples questão de amarmos a nós mesmos, nos aceitarmos como somos, com o belo e feio, o bom o mal que há dentro de todos nós.



Tentamos ser bonzinhos demais muitas vezes e, quando acordamos deste mundo fantástico que criamos, estamos complemente sós.



Por isso, a palavra TOLERÂNCIA é a mais sábia das palavras porque ela propõe admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas.



Ter razão é ter a verdade. A verdade não é algo absoluto, posto que existem muitas verdades.



Assim, seja feliz com a sua verdade, ainda que ela não seja aquela que todos aceitem.


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Assassinato de reputação


Segundo Luiz Nassif, "trata-se de manobras para levantar escândalos falsos ou verdadeiros, visando destruir a confiança da opinião pública em determinada pessoa."


Cuidado! Um dia a vítima pode ser você.


Principalmente se você abraçar valores como ética, honra, dignidade, verdade, trabalho, tolerância, fé, humildade... ou seja, tudo de bom pra humanidade.

quinta-feira, 2 de abril de 2009