quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pensamentos de um dia de eclipse


Como um jangada
com velas guardadas
eu espero por algo
que não conheço
e nem sei o que
O mundo me olha
e eu
olho o mundo
e não vejo nada
Só eu me reconheço
não há pessoas
nem lugares
apenas o vazio da existência
que busco entender
Preciso, mas do que mesmo?
Não sei e
muito provavel
que nem queira saber.
O corpo dói
mas não sinto
é como viver com
anestesia.
Nada acontece
nem surge do nada
uma solução
O tempo passa
a vida passa
a morte passa
e eu renasço
em um lugar tão distante
que é impossível voltar.
Sigo adiante
e não posso
olhar para a frente
porque lá estão guardados
os medos
A caixa de pandora
que liberta os males do
meu mundo.
Sim, ninguém pode me ver
porque meu espírito
se esconde dentro da carne
mas sinto que ela acaba.
Ainda assim, não me verão
mas também
quem disse que eu quero
que me encontrem?
Olha no céu:
o sol também se esconde
atrás da lua.
E eu?
Onde vou me esconder?

domingo, 5 de julho de 2009


Existe um mundo cheio de gente
mas é difícil entender
esse tanto de gente
diferente.

Eu tenho que entender
porque todos são diferentes

Eu preciso entender
Não é melhor!?

Eu não tenho medo do entendo
mas tenho medo
daquilo que não conheço.

Eu não posso confiar
naquilo que não conheço
nem gente
nem saber
nem lugar

O desconhecido
esse sim me assusta
pois eu não sei o que fazer
com o que não conheço

Eu não conheço ele
Logo, eu não confio nele
Ele pode me machucar.